quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Um blog em linha com as novas tecnologias...

Depois de mais de 5 meses no ar, adicionamos novos recursos a este blog.

Entre eles, a adesão à comunidade de blogs Tecnorati, bem como o licenciamento do conteúdo aqui publicado pelo "Creative Commons".

A visitação neste blog também passa a ser verificada e auditada a partir de hoje pela ferramenta "Site Meter".

Adicionamos também o recurso de marcadores de postagem, que permite a você, internauta, navegar mais facilmente pelos conteúdos aqui publicados.

Boa navegação e volte sempre! Pegadas a todos!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Greve no correios....

Os trabalhadores dos Correios de todo o país entraram em greve.

Com isso, milhares de cartas deixam de ser entregues por dia.

E quem paga a conta? O cidadão brasileiro, que deixa de receber, por exemplo, cartas, extratos, contas para pagamento, e toda e qualquer comunicação importante.

Os serviços como Sedex, por exemplo, estão suspensos.

O sindicato dos trabalhadores quer um reajuste IRREAL de 48% para reposição de perdas salariais desde 1994, além de R$200 de aumento linear, negociação de planos de carreira e a contratação de 25 mil novos funcionários.

Mas, em verdade, a população é a grande prejudicada. E parece não haver sinalização de acordo, ao menos por hora.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Mercado Financeiro....Turbulência à vista

O noticiário econômico está dominado pelo samba de uma nota só: a turbulência nos mercados financeiros por conta da crise do mercado imobiliário norte-americano.

O tom mais "financeiro" deste post é não ser omisso diante desta discussão e dos fatos acerca desta inesperada crise nos mercados.

Hoje terminou a reunião do COPOM aqui no Brasil para e decidiu o que já era esperado por grande parte do mercado. Reduziu a taxa básica de juros da economia brasileira de 11,5% para 11,25% ao ano.

A decisão foi unânime, ou seja, todos os membros do colegiado do COPOM (Comitê de Política Monetária) formado pelo presidente do BC e por diretores da instituição, votaram de forma igual, optando então por esta queda de 0,25%.

Bom, o fato é que o cenário desta reunião do COPOM é bem diferente do da última reunião, de modo que não só as turbulências do mercado internacional por conta da crise imobilíaria americana, mas também um repique inflacionário por aqui, estimulado pela alta no preço dos alimentos, contribuiram para que a queda fosse menor do que a observada nas últimas reuniões (quando a redução era de 0,5 ponto percentual).

Conversando com analistas de mercado, ficou claro que a maior parte deles espera mais um corte de 0,25% na reunião de outubro e aí a queda da taxa pára. Deve terminar o ano, portanto, em 11% ao ano. Aí o BC deve observar a inflação e demais fatores para decidir se volta ou não a reduzí-la. E quiçá até aumentá-la. Tudo depende dos humores do mercado financeiro internacional.

O fato é que há muito tempo não vemos uma crise mundial. Talvez o último momento de verdadeiros problemas em âmbito internacional tenha sido o atentado de 11 de setembro de 2001 nos EUA; por aqui, a crise eleitoral de 2002 foi o mais antigo momento verdadeiramente turbulento. O governo Lula, portanto, ainda não enfrentou nenhum momento grave como os do passado. Nem o presidente, nem a equipe econômica, nem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Claro que torcemos para que não haja uma crise no horizonte próximo. Mas ela pode aparecer sim. O pior de tudo isso é que historicamente não existem longuíssimos períodos de grande crescimento mundial continuado sem que a locomotiva da economia global não atinja o ponto mais baixo da montanha-russa. A economia tende a ser cíclica, e o ciclo de crescimento vem há mais de 6 anos sem maiores instabilidades. Agora veio uma leve turbulência, ainda não sabemos se passamos por ela sem problemas ou se mais pra frente o vôo pode voltar a ter problemas. É torcer para que nenhuma turbina do avião tenha se danificado na turbulência.

Ovo de Páscoa de presente para o BC. Que mostrou que está de olho na economia!

sábado, 25 de agosto de 2007

Acidente da TAM

Já passou mais de 1 mês do acidente com o AirBus da TAM. E ainda nada totalmente esclarecido sobre as circunstâncias desta tragédia.

Pena que, em nosso país, é necessário uma catástrofe como esta para que providências comecem a ser tomadas para a resolução de antigos problemas. Não só porque o Governo antes disso não se mobilizava, mas também porque a opinião pública parece ter ganhado mais força com a tragédia. Se é que existe lado bom, cabe aceitar que, ao menos, este acidente serviu para mostrar que muita coisa precisava urgentemente ser mudada. Infelizmente, 199 pessoas precisaram morrer para que as mudanças iniciassem.

Depois do acidente, caíram: Ministro da Defesa, Waldir Pires; Presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira; e, mais recentemente, a diretora da ANAC, Denise Abreu.

A esperança agora é que os novos dirigentes tomem atitudes. O novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, está agindo e mostrando "a que veio". Vamos aguardar os resultados.

Nada muda de uma hora para outra, é verdade. Mas será que podemos aprender algo com isso tudo? Será que vamos ter que continuar assistindo a um Brasil em que as mudanças só acontecem no cenário "pós-tragédias"? Não seria melhor que algo fosse feito PREVENTIVAMENTE e não REMEDIADAMENTE? Seria....

E seria interessante, também, ver vestido de coelho da Páscoa todos os responsáveis por este lamentável caos da aviação brasileira.

Vote também na nossa nova enquete (ao lado). Quem você gostaria de ver vestido de coelhinho?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Muitas tragédias em uma

Pode parecer estranho voltamos a falar de um fato que ocorreu no ano 2000, no entanto, lá se vão sete anos e o sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, continua tendo muito a comunicar, exemplificar e comover.

Na quinta-feria, dia 9, assistimos ao documentário sobre o acontecimento, que procura abordar a um só tempo e uma só película, as múltiplas tragéidas que compuseram a tragédia-título, que culminou na morte do sequestrador e de uma de suas reféns. Entram aqui a tragédia da miséria, a tragédia da polícia (por dois âmbitos: crueldade/abuso de autoriade e despreparo), a tragédia na vida das vítimas e, sobretudo, a tragéida social, que leva a sociedade a aceitar e clamar por uma justiça baseada na violência (no caso, a morte mal contada do seqetrador por sufocamento). Então, se na nossa sociedade a justiça é a violência, o que podemos esperar das gerações que crescem convivendo com essa teoria?

A exibição do documentário servirá como base de discussão para as matérias: Novas Tecnologias, Administração de Produtos Editoriais e Telejornalismo. Tudo isso pra discutir o formato documentário em suas diversas possibilidades (produto audiovisual, produto editorial, webdocumentário, etc). Relevante, mas o que de fato sai da sala de aula nas cabeças e nas costas (como um peso mesmo) de todos é uma lição que está menos relacionada a técnicas de filmagem e mais relacionada à violência e ao seu caráter cíclico.

Levando em conta este viés, cabe lembrar que é parte da conclusão do filme a idéia de que a polícia terminou, nesta ocasião, o que havia começado na chacina da Candelária (já que Sandro foi um dos garotos agredidos por policiais na ocasião) Neste caso, estaria fechado este ciclo de violência? Penso que não. Penso que o cíclo continuará aberto por muito tempo, enquanto não pararmos de construir Sandros cotidianamente.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Sobre a cobertura da ocupação da reitoria da USP...

A cobertura feita pelos veículos de comunicação presentes na Internet acerca da ocupação da reitoria da USP permite uma análise da influência que a web teve e tem no desencadear dos fatos e da forma como os próprios “atores” da notícia criaram uma cobertura própria sobre o acontecimento.

Os estudantes, que desde o dia 3 de maio ocupam a reitoria da USP, têm como principal mote de sua pauta de reivindicações a revogação dos decretos assinados pelo governador José Serra no início deste ano que, segundo eles, prejudicam a autonomia das Universidades paulistas.

Para divulgar tais idéias, eles criaram um blog “oficial” no qual são veiculados textos, vídeos e fotos que trazem a público as suas reivindicações e também sua versão quanto aos fatos ocorridos, deixando de lado a imparcialidade que deveria existir normalmente em um veículo jornalístico.

De fato, a criação de um veículo pelos próprios envolvidos no que seria a notícia coberta é uma tendência verificada já há alguns anos na mídia, em especial utilizando-se da internet como meio de propagação destas informações. Um atual e importante exemplo disso é a apropriação deste meio para a divulgação de vídeos de redes terroristas, como a AlQaeda e milícias sectárias que agem no Iraque.

Os vídeos, também postados no Youtube , são produzidos pelos próprios estudantes, que não permitem a realização de imagens dentro da reitoria pela imprensa. O objetivo dos manifestantes é mostrar à sociedade o caráter pacífico da ocupação e a manutenção do patrimônio público, buscando desmentir denúncias de que esteja havendo depredação do espaço ocupado. Talvez eles também queiram, com tal impedimento, resguardar-se da realização de imagens parciais que, ao mostrar somente os ângulos desejados por determinado veículo de imprensa, poderiam prejudicar a credibilidade dos estudantes.

Neste episódio é interessante notar que, de maneira geral, a imprensa online ainda não está adaptada à interatividade do meio e acaba realizando uma cobertura tão unidirecional quanto a de outros meios. Segundo Ramón Salaverría, doutor em Jornalismo e professor da Universidade de Navarra, em seu texto “Los Cibermedios Ante Lãs Catástrofes: del 11S al 11M” o problema se agrava com a velocidade dos fatos. “É certo que a tradicional unidirecionalidade dos meios foi reduzida com a internet, os espaços desenvolveram formatos e gêneros que estimulam a participação dos leitores. No entanto, os meios seguem sem saber como encarar essa interação quando se trata de informações de última hora”.

Prova disso é o tratamento da Folha Online , que lançou, no dia 22 de maio, a enquete “você concorda com o uso da força para a retirada dos estudantes?”, numa busca por interatividade que se torna vazia com o passar de tanto tempo sem novas iniciativas. No site do Estadão , a ferramenta é utilizada com mais dinamismo, visto que a última atualização de enquetes ocorreu ontem, dia 28 de maio. Na mesma busca dos concorrentes, o portal Terra procura oferecer interatividade incentivando os leitores a enviar fotos e informações sobre a ocupação na seção “vc repórter”. Os demais veículos, no entanto, acabam ficando na mesmice de infográficos e relatos idênticos aos dos impressos.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

O dia começou difícil em SP!

O dia começou difícil hoje em São Paulo...a greve dos metroviários e funcionários de empresas de ônibus, que pararam por 2 horas, complicou a saída do paulistano para o trabalho.

O trânsito também não ficou nada bom. A CET registrou um dos maiores congestionamentos do ano na capital paulista. Muito trânsito, estresse, e irritação. Em plena manhã de segunda-feira.

O motivo: a questão da emenda 3 da Super-Receita, que está dando o que falar!

Hoje acho que deveríamos vestir os grevistas de coelhinhos da Páscoa! Protestar e entrar em greve é um direito deles. Mas este direito não pode prejudicar a vida de milhões de pessoas.